Diante do agravamento da pandemia de Covid-19 no Brasil, existem diversos cuidados que devem ser tomados por toda a população, os quais necessitam de ainda maior atenção quando nos referimos aos profissionais da saúde, em especial quando estão no atendimento de pacientes, infectados ou não pelo coronavírus.
Nesse sentido, sabe-se que é obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para profissionais envolvidos no atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, sendo essencial que esses profissionais tenham treinamento prévio sobre o uso, vestimenta e inutilização do EPI, de maneira a evitar a autocontaminação.
A recepção do paciente no ambiente hospitalar também exige diversos cuidados. Por se tratar de um contato inicial, o ideal é que o atendente responsável pela recepção e triagem inicial esteja sempre protegido por máscara e luvas.
Os pacientes com suspeita da COVID-19, bem como os seus acompanhantes, devem receber máscara cirúrgica ao chegar no serviço de saúde e, sempre que possível, aguardar o atendimento em sala de espera ampla e bem ventilada, respeitando o distanciamento de 1,5 metro para outras pessoas.
O estabelecimento deve ainda tomar todas as precauções para evitar infecções aéreas e de contato, com a disponibilização de álcool gel e lenços de papel.
Caso seja necessário que o paciente realize algum exame, deverá ser realizada uma triagem, para que seja informado eventual sintoma de infecção respiratória, a fim de que ações preventivas apropriadas sejam adotadas.
O profissional de saúde deve sempre utilizar a máscara cirúrgica e higienizar as mãos ao atender o paciente com suspeita do Covid-19 no Brasil. Sendo preferencial, neste caso, que o profissional tenha acesso ao uso das máscaras N95 ou FFP2.
Caso o local não tenha os materiais mencionados, o profissional deve acionar o Diretor-Técnico e, caso providências não sejam tomadas, o fato deve ser comunicado ao Conselho Regional de Medicina e ao Ministério Público.
É notória a falta mundial de insumos por conta da Pandemia ocorrida, mas também é essencial que o profissional esteja protegido, não estando ele obrigado a executar tarefas que exponham a sua própria saúde a risco. É importante que o uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) siga as orientações previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, em especial, no previsto nas Resoluções e Determinações da ANVISA.