Durante apresentação no Seminário ANS e as Transformações no Setor de Dispositivos Médicos, promovido pela ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde), ficou clara a necessidade dos planos de saúde efetivarem a incorporação de tecnologias avançadas com maior velocidade.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar está analisando cerca de 74 propostas de incorporação dessas tecnologias médicas, sendo 58 tipos de equipamentos, dispositivos e procedimentos médicos. É muito pouco, considerando o dinamismo da evolução da ciência e a deficiência de atualização do ROL mínimo editado pela própria ANS.
Segundo Fernandes Silveira Filho, presidente-executivo da ABIMED, o ciclo bienal de avaliação de tecnologias “cria um descompasso entre sua incorporação e a velocidade da inovação no setor de dispositivos médicos”, o que acaba deixando o usuário de planos de saúde sem acesso aos tratamentos e procedimentos adequados e compatíveis com o atual estado da ciência.
O descompasso entre o surgimento de novas tecnologias e o tempo de aprovação pode afetar 47 milhões de brasileiros, número atual de usuários de planos no país.