A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que a Amil deve retomar a carteira de clientes com planos individuais e familiares vendida no final do ano passado. A APS, operadora que adquiriu os contratos, bem como a seguradora, têm até o dia 18 de abril para se pronunciarem. A decisão final deve sair em breve.
Após a Amil anunciar a venda de mais de 340 mil contratos de planos individuais e familiares (que atendiam São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba) para a operadora a APS, em dezembro do ano passado, a dor de cabeça dos segurados começou.
As reclamações no Procon de São Paulo dispararam no início do ano, com muitos relatos de clientes que não conseguiam mais marcar exames e consultas. Muitos médicos e clínicas foram descredenciados, chamando a atenção da ANS que, por sua vez, decidiu analisar mais a fundo essa venda.
Após constatar que nem todos os tópicos haviam sido cumpridos, a ANS suspendeu o contrato feito entre Amil e APS em fevereiro.
Com a situação ainda não definida, o órgão responsável pela resolução do caso publicou uma nota tranquilizando os segurados que, de alguma forma, foram impactados por todo esse imbróglio.
É importante mencionar que o uso do plano continua normal e o pagamento dos boletos, mesmo em nome da APS, também deve ser efetuado para que o segurado não perca a cobertura, nos termos do trecho da nota divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar:
E, para não deixar o segurado sem a cobertura do plano de saúde, a ANS disponibilizou alguns canais para esclarecimentos e reclamações:
Nesse fluxo de informações e troca de controle, erros estão mais propensos a acontecer e a corda, normalmente, pode romper do lado mais vulnerável dessa história: o consumidor. Se você já se sentiu prejudicado, ou ainda tem dúvidas de qual caminho tomar, procure uma assessoria jurídica especializada que possa te orientar para buscar a melhor solução de forma rápida e prática.