O trecho acima foi retirado do Juramento de Hipócrates, realizado nas cerimônias das faculdades de Medicina em todo o Brasil. Porém, fatores externos como plantões desgastantes, falta de recursos, hospitais lotados e a pressão inerente à profissão, acabam fazendo com que o ofício do médico passe a envolver mais riscos, potencializando a ocorrência dos chamados “erros médicos”.
Diante deste cenário tão complexo e indesejado, como o profissional pode estar preparado para lidar com essas situações ou o que pode fazer para prevenir cada uma delas?
Neste artigo, traremos algumas orientações que ajudarão o profissional de medicina a evitar possíveis falhas, preservando sua carreira profissional e a vida de seus pacientes. Acompanhe!
É uma ação ou omissão praticada por um médico no exercício de sua função que venha a causar danos ou até o óbito do paciente. Tradicionalmente, o erro médico pode ser dividido nas seguintes modalidades:
A Medicina é ciência biológica que, por sua própria natureza, depara-se com intercorrências que não possuem relação com falhas humanas, mas sim com variáveis ligadas ao próprio paciente. Nesse sentido, ainda que seja importante separar intercorrências de atos culposos, é fundamental que o profissional tome algumas atitudes de prevenção que ajudam a minimizar a chance de eles acontecerem. Veja os principais pontos de atenção a seguir:
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 138 milhões de pessoas são afetadas por erro médico ao redor do mundo. De acordo com Neelam Dhingra-Kumar, médica e coordenadora de segurança para os pacientes da OMS, os 3 principais motivos são erro no diagnóstico, na prescrição de remédios e tratamento e o uso inadequado de fármacos.
Segundo o último levantamento divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no Brasil, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico.
Mesmo seguindo todas as recomendações, o médico ainda está sujeito a errar no exercício da sua profissão. Caso isso aconteça, é fundamental que o profissional mantenha a calma e entre em contato com o seu advogado de confiança para juntos definirem quais serão os próximos passos.