29 de outubro é o Dia Mundial do Combate à Psoríase. Você sabe o que é essa doença? Segundo a ONG Psoríase Brasil, ela é auto inflamatória e afeta mais de 5 milhões de brasileiros, causando vermelhidão em diversas partes do corpo e lesões descamativas. Ainda sem cura e um real motivo para a causa, a psoríase está bastante presente na região Sul e Sudeste do país, locais de maior ascendência europeia e onde a população é menos exposta ao sol.
Como não sabemos muito sobre a sua origem ou suas causas, ela é denominada multifatorial, ou seja, a doença é causada por múltiplos fatores contribuintes, especialmente relacionadas ao estilo de vida e fatores ambientais.
O que se sabe, nesse sentido, é que o sistema imunológico induz a produção de células da pele em excesso, inflamando o tecido, sendo ela descoberta, normalmente, pela lesão identificada nas regiões dos joelhos, cotovelos e/ou no couro cabeludo.
Estima-se também que 30% dos casos registrados estão relacionados à genética, identificada quando algum parente próximo já manifestou determinado sintoma da doença.
A psoríase também pode ser desenvolvida por estresse e o uso de antidepressivos e anti-inflamatórios podem potencializar as lesões no corpo.
Em casos mais leves e em regiões localizadas, os tratamentos de controle das lesões são bem simples. A aplicação de cremes e pomadas anti-inflamatórias, além de uma dose diária de exposição ao sol, são suficientes para contornar o aumento e a intensidade da vermelhidão e escamação.
Já os casos mais graves, quando a lesão é profunda e se estende por mais de uma região do corpo, devem ser tratados de forma diferenciada pelos dermatologistas.
Os tratamentos mais convencionais são realizados com comprimidos que diminuem a proliferação das células na região inflamada.
Além disso, outro procedimento indicado pelos profissionais é a fototerapia, que é um tratamento à base de raios ultravioleta feito dentro de uma cabine.
Por último e mais recente, tendo sido regulamentado pela Anvisa em janeiro deste ano, existe também o tratamento injetável, realizado com o remédio chamado Risanquizumabe, que permite aplicação a cada três meses, controlando bem as lesões dos casos mais graves da doença.
Como a psoríase ataca a pele, as lesões são muito visíveis e muitas pessoas que sofrem com ela se sentem constrangidas com a reação e olhares de terceiros. Nesse caso, é comum que o paciente procure acompanhamento psicológico para lidar melhor com a situação. Até porque o estresse gerado nessas ocasiões potencializa a incidência de novas lesões na pele.
Os tratamentos para psoríase são contínuos e exigem altos investimentos dos pacientes. Contudo, os procedimentos, de acordo com a indicação médica e o grau de urgência da situação, podem ser cobertos pelo plano de saúde.
O novo medicamento injetável, o Risanquizumabe, já entrou até na lista do Sistema Único de Saúde disponível nas farmácias de alto custo.
Portanto, não espere! Procure ajuda e orientação de uma assessoria especialista para sanar as dúvidas junto ao seu médico e analise as melhores opções de tratamento para o controle da psoríase.